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Em meados de 2012, com um notável desfavorecimento às bandas independentes do Rio de Janeiro, houve a necessidade de mudança dentro desse cenário. Com reclamações em comum entre os artistas (falta de espaço para tocar, falta de inventivo etc.) houve a organização de uma reunião na Toca do Bandido, espaço que já pertenceu a Tom Capone (falecido produtor musical) e foi gentilmente cedido por Constança Scofield, viúva e herdeira do produtor. Sendo visto como o equivalente a um brado ou bandeira, surgiu o movimento “A cena vive”. 

 

Um dos encontros promovidos pelo movimento

Tendo como foco a troca de experiências e ideias com o objetivo de solidifcar esse cenário, 72 bandas se reuniram no primeiro encontro, número que para Felipe Rodarte, produtor musical da Toca do Bandido, pode ser um décimo do que o Rio tem a oferecer em artistas. Constança, umas das pessoas que acreditou no movimento, foi responsável por puxar a atenção de outros produtores como Jô Rocha ou Iza Bellizzi. O movimento conta com bandas exclusivamente roqueiras, do metal ao rock clássico passando pelo pop rock e punk, e atualmente tem mais aderentes a sua ideologia. Aos poucos tomando força, as bandas que estão dentro desse movimento tem apoio maciço de lugares como o Imperator, localizado no Méier, que mensalmente abre suas portas para produzir o “Imperator Novo Rock”, contando sempre com pelo menos duas bandas desse cenário, e o Roquealize-se, um festival de bandas independentes de rock que acontece de 4 em 4 meses na Praça XV.

 

Para “povoar” essa cena, no início os músicos criavam seus próprios eventos e então convidavam outras bandas para tocar. Essa estratégia criava certa garantia de retorno às casas que cediam seu espaço, ao mesmo tempo em que consolidavam o movimento, aguçando a curiosidade do público e reunindo mais platéia. Não pode se dizer que essa estratégia deu errado, pois após tais atitudes, mais bandas desse cenário passaram a ser chamadas para shows, eventos e premiações. Esses mesmos eventos são noticiados diariamente aqui, então para saber mais sobre onde acontecem os shows de bandas de rock independentes, siga a Vinil, e não se esqueça de usar e abusar da #Acenavive.

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